Eu não queria falar de política, mesmo porque 2012 é ano eleitoral.
E começarão com uma avalanche de pedidos de confiança, pedidos de voto. Com as mesmas promessas de sempre.
Dizendo que o povo precisa de representantes fortes e que o povo não pode mais amargar em filas de hospitais mal cuidados, que o povo não pode ser largado à própria sorte com uma polícia despreparada e mal paga.
Que a educação não pode mais ser abandonada do jeito que esta.
E que a culpa é do governo anterior. E assim a mesma ladainha se propaga pelo tempo.
Mas hoje resolvi compartilhar o meu pensamento sobre alguns politqueiros que infestam a administração pública.
Eu consigo me expressar melhor com a poesia. E dedico à vocês politiqueiros este poema.
Circo de horrores
(Dryca Lys)
Respeitável público, o circo de horrores
apresenta o grandioso mar de lama,
enquanto o picadeiro esta em chamas.
Cuidado apenas com o veneno senhores.
Eu assisto de camarote a confusão
pessoas emburrecidas agindo como loucas,
pessoas estúpidas com inveja umas das outras.
Contemplem o espetáculo senhoras e senhores
o mundo se tornou um circo de horrores.
Ouçam um choro desesperado
vejam mais um sonho devastado.
Caráter é artigo de luxo, vergonha o povo perdeu
justiça e dignidade o governo esqueceu.
Eu assisto de camarote a confusão.
Estou de unhas e batom vermelho
tentando encontrar o meu caminho.
Olho mas não me vejo no espelho
procuro você na imensidão deste vazio.
Brasília deveria ser um grande presídio.
Não sei porque todo esse espanto
todos sabem, Brasília reduto de colarinho branco.
Eu não sou cego, burro ou hipócrita
eu não engulo essa fórmula “patriota”
cultura do roubo e gente alienada
ainda me crucificam pela língua afiada.
Reino das drogas e império da prostituição.
Brasília afunda no mar de lama e corrupção.
Capital nacional do poder, reduto de bandido.
Estou de unhas e batom vermelho
tentando encontrar o meu caminho.
Olho mas não me vejo no espelho
procuro você na imensidão deste vazio.
Eu assisto de camarote a confusão
Brasília deveria ser um grande presídio.
Capital do poder, reduto de bandido
Brasília afunda no mar de lama e corrupção.
Respeitável público, o circo de horrores
apresenta o grandioso mar de lama,
enquanto o picadeiro esta em chamas.
Cuidado apenas com o veneno senhores.
Poema integrante da obra A Barca do Sonho de Dryca Lys
1 comentários:
Ouuuuuuuuuuuuuuun forte eihn!
Está de parabéns. Ficou bem tocante. Muito bonito.
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