Acho engraçado que no Brasil é muito legal para justificar um puxão de orelha com preconceito.
O Apresentador de Brasilia, um tal de Marcão, chamou a cantora Ludmilla de Macaca em rede nacional
"É uma coisa que não da para entender, era pobre e macaca. Pobre, pobre mas pobre mesmo. Pobre mas de... eu, eu,eu sempre falo para os meus amigos eu era pobre macaco também sabe, era não, eu sou rico de saúde..."
Infelizmente no Brasil se dissemina que é demérito ser pobre, ser negro, ser de gay, ser gordo, ser magro demais. E ainda muitos utilizam xingamentos preconceituosos para atacar as pessoas.
Engraçado que este tipo de programa cria ícones para depois tentar destruí-los para ganhar pontos na audiência.
E estes programas especializados em fofoca são assim em todo o mundo. Porém isto passa dos limites e revela que muitas pessoas que não estão sob os holofotes também sofrem calados com preconceito e xingamentos deste tipo. Mas ninguém fica sabendo, pois muita vezes não há denúncia e não há divulgação.
Mas podemos ver que a sociedade brasileira é dessa maneira, que muitas pessoas se utilizam de preconceito para atacar outras pessoas. E isto não é algo a ser tolerado.
E o mais triste é que, por mais que não se queira admitir, o entretenimento acaba influenciando sim as pessoas.
O entretenimento não tem o cunho de educar, porém é inquestionável que o entretenimento tem poder de influenciar sim e até mudar hábitos e a cultura.
Vejamos pelo cinema que adotou muitos filmes de cunho histórico, denúncias, pois toda a indústria percebeu o poder influenciador que o entretenimento possui.
A indústria da música também percebeu o poder de influencia que exerce sobre as pessoas. Pois vemos muitos artistas ativistas que influenciam pessoas com sua música.
Esta na hora de abrir a cabeça pessoal. E entender que algumas opiniões não são apenas opiniões. São sim demonstração de preconceito disfarçado de opinião. E que quem tem este tipo de pratica tem que ser responsabilizado pelos seus atos.
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