Opinião do Blog: A diferença dos EUA para o Brasil é a seguinte. Quando um político ou pessoas ligadas a política são pegas mentindo ou em atos de corrupção, elas renunciam e se demitem.
Não consigo entender, o movimento mundial é o seguinte corrupção é algo a ser banido de todos os lugares e é algo reprovável e repugnante.
E no Brasil a corrupção é premiada, enaltecida e (pasmem) é acobertada.
Veja este caso, o assessor do Presidente Trump mentiu e quando descoberto, assumiu o erro e renunciou ao seu cargo.
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Reprodução: Noticia da Agência EBC
Imagem: Google images
Com menos de um mês à frente do governo dos Estados Unidos, o
presidente Donald Trump já enfrenta a primeira crise de gabinete.
Michael Flynn, a principal autoridade na área de segurança
norte-americana, renunciou, após escândalo sobre uma conversa que teve
com um embaixador russo nos Estados Unidos, Sergei Kisliak. Trump nomeou
o general Joseph Keith Kellogg Jr. interinamente em seu lugar, enquanto
inicia os contatos para encontrar um nome definitivo para o posto.
A renúncia de Flynn ocorreu depois de notícias de que ele enganou o
vice-presidente norte-americano, Mike Pence, e outros funcionários do
governo e mentiu sobre o teor de suas conversas com o embaixador da
Rússia antes mesmo de Trump tomar posse. Em carta de demissão, cujo
texto foi enviado pela Casa Branca, por e-mail, aos repórteres, Flynn
disse que fez vários telefonemas para o embaixador russo durante o
período de transição do ex-presidente Barack Obama para Donald Trump. Na
carta, ele admitiu que deu "informações incompletas" a Pence sobre
essas conversas.
Flynn disse a Pence que não discutiu com autoridades russas as
sanções dos Estados Unidos contra a Rússia, aprovadas pelo então
presidente Obama nos dias que antecederam a posse de Trump. Essa
garantia dada pelo ex-conselheiro de Segurança Nacional levou Pence a
defender Flynn em várias entrevistas à televisão.
Mas, na segunda-feira (14), a imprensa norte-americana noticiou que o
Departamento de Justiça advertiu a Casa Branca que Flynn não tinha sido
totalmente franco sobre suas conversas com o embaixador russo. Para o
Departamento de Justiça, Flynn ficou vulnerável a possíveis chantagens
de autoridades russas por não ter contato toda a verdade para Pence.
Na carta, Flynn afirmou que fez inúmeros telefonemas a funcionários
estrangeiros durante a transição. "Infelizmente, por causa do rápido
ritmo dos eventos, eu inadvertidamente informei o vice-presidente eleito
e outros com informações incompletas sobre meus telefonemas com o
embaixador russo", acrescentou no documento. "Sinceramente, pedi
desculpas ao presidente [Trump] e ao vice-presidente [Mike Pence], que
aceitaram minhas desculpas".
Flynn era um admirador da candidatura de Trump e, em sua carta de
renúncia, procurou elogiar o presidente. "Em apenas três semanas", disse
Flynn, o novo presidente "reorientou a política externa norte-americana
de maneira fundamental para restaurar a posição de liderança americana
no mundo".
O FBI - a polícia federal norte-americana, vinha examinando os
telefonemas de Flynn, antes mesmo de ele passar por questionamentos
crescentes sobre o conteúdo de suas conversas com autoridades russas. O
alerta sobre o risco de chantagem, feito pelo Departamento de Justiça,
estaria ligado às tentativas de Flynn de esconder pistas sobre as
conversas telefônicas. Porém, para o Departamento de Justiça, os russos
têm os registros do que foi falado nos telefonemas e, dessa forma,
poderiam chantagear Flynn e expor o verdadeiro conteúdo das conversas
caso o ex-conselheiro de Segurança Nacional quisesse fazer algo que
pudesse prejudicar a Rússia.
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