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O respeito ao próximo é a chave para um mundo mais pacifico

Uma questão muito maior do que se imagina
Uma questão que não gosto muito de discutir. Pois, nem todas as pessoas tem a humildade para observar outros pontos de vista e nem se dão ao trabalho de ler as argumentações e pensar por si mesmas. 

Porém é um tema que é preciso ser dito, pois vivemos um momento delicado para a saúde mental mundial. Com relação a questão de controle de peso e como as pessoas acreditam ter o direito adquirido em ridicularizar os outros por causa da aparência. 


O corpo feminino é o mais policiado ao longo do tempo. Onde mulheres são colocadas em posição de extrema pressão psicológica e social com relação ao seu peso. Com relação a sua aparência.

E é uma situação extremamente dolorosa, que na vida contemporânea tem atingido homens também. Numa busca incessante pelo corpo perfeito e pela aparência perfeita. 

Porém se submetem a tratamentos cada vez mais perigosos para encontrar uma perfeição que não existe. Uma vez que a sociedade esta em constante evolução e a cada nova década o padrão de beleza se modifica e se torna cada vez mais impossível de ser atingido.

Porém chega a ser grosseiro o peso que se coloca no padronamento do corpo humano, querendo dizer que a perfeição pode ser atingida com facilidade com dietas mirabolantes e uso de medicamentos sem qualquer responsabilidade. E o mais grave, levando muitas pessoas ao óbito numa busca desesperada por aceitação.

Quem não se lembra da série Popularidade que o SBT passava nos anos 90, que contava o sofrimento de jovens do ensino médio, com o terror de engordar. E extremamente magras, se submetiam a dietas cada vez mais restritivas, por conta de transtornos psicológicos que afetarem seu comportamento alimentar.

As constantes piadas inconvenientes com o corpo do outro, como se fazer piada dos outros tornasse alguém mais interessante. Na verdade este tipo de piada te torna cada vez mais desinteressante e muitas vezes desrespeitoso.

Porém é algo que precisa ser discutido com mais profundidade e com mais respeito. Ninguém esta dizendo que não se deve cuidar da saúde e muito menos fazer algo que pode te deixar feliz.

Porém o que se questiona é este policiamento exagerado sobre a aparência do outro. Ao ponto de levar o outro a se odiar a tal ponto que não consegue se aceitar.

E nesta era tecnológica onde a indústria quer vender cada vez e que o incomodo virtual tem se tornado algo corriqueiro, temos que tomar muito cuidado como tratamos o outro. Pois em muitos casos perdermos a sensibilidade de tratar seres humanos como pessoas que precisam de compreensão e respeito.

Chega a ser ridículo como somos atacados o tempo todo com propagandas na TV, na internet, nas redes sociais. Emails e emails que se recebe dizendo como emagrecer rapidamente. Ou como fazer um implante para aumentar seios, bunda ou qualquer parte do corpo que se queira aumentar.

Um mercado maravilhoso a ser explorado que se baseia no ódio contra si mesmo e na eterna insatisfação com sua aparência.


E o mais triste, ai de você se ousar a se ofender com os xingamentos e ridicularizações que todos acham que tem o direito de fazer sobre o seu corpo.

Eu tenho ouvido muito o famoso jargão, "meu corpo, minhas regras". Porém eu não consigo entender que se alguém estiver fora do "tal padrão exigido", não interessa ser seu corpo, não interessa o que você quer. Todos se acham no direito de te parar na rua e te ensinar uma dieta que não te interessa. Acreditam que estão te ajudando quando mandam você tomar um remédio que fecha a sua boca e ajuda a perder peso. Ou então te passam um programa maluco de exercícios sem levar em conta que você pode não ter costume de fazer aquilo.

Ou então passam a te ridicularizar em público, com a desculpa esfarrapada de "estar preocupado com a sua saúde". Preocupado com a sua saúde coisa nenhuma.


E o mais grave é gente fazer piada com pessoas que lutam para conseguir aceitação. E não apenas aceitação social. Mas a própria auto-aceitação. Pois passaram anos sendo humilhadas e agora resolveram levantar a voz para ser ouvidas.

Mas este mesmo senhor Gentili é o que ridicularizou uma jovem que, com muito amor e bondade, doava seu leite excedente para recém nascido poderem sobreviver.

Enquanto não nos conscientizarmos que as escolhas dos outros não dependem do que acreditamos, principalmente, precisamos aprender a respeitar as diferenças, nunca conseguiremos encontrar um caminho real para um mundo mais solidário e mais hormônico.

Não buscamos um mundo perfeito. Porém a busca é de um mundo onde possamos conviver em paz e sem tanta violência, física ou psicológica. Porém temos uma longa jornada e a mudança começa com a mudança de velhos conceitos e um longo aprendizado de respeito e tolerância.

Fonte das imagens: Internet

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