Adriana Yoshida e a banda Fresno. |
E o bate papo com o Sommer, atual diretor de criação da Cavalera, foi bem esclarecedor sobre o assunto.
E deixou claro a liberdade democratica do Street Wear, onde o que impera é o estilo da pessoa e não as tendências mundiais de moda, na maior parte do tempo.
E a banda Fresno tocou alguns sucessos e falou da evolução da banda no cenário musical.
Também falaram sobre o que não gostam muito no look das meninas.
Depois foram sorteados os grupos e começou a batalha de looks.
Looks do grupo 1 |
O primeiro look é bem ousado e diferente, a sacada da leeging como uma ciclista foi um toque de gênio que levantou o look.
Mas o segundo look soou muito infantil, mas temos que levar em conta que também algumas leitoras Capricho estão saindo da infância para a adolescência e o look as atrairia perfeitamente.
Mas ainda sim, o segundo look não superou as expectativas.
O primeiro tem uma cartela de cores mais forte e o mais interessante é que ocorreu uma sintonia perfeita que deixou o look perfeito.
Até a sacada do tênis vermelho foi muito legal, uma vez que não seguiu o padrão da cartela de cores, mas deu um up no visual.
Looks do grupo 2 |
Já o segundo look, eu até gostei das idéias que colocaram, o grunge, com o rock, com o emo, mas a cartela de cores briga entre si. E o look ficou sobrecarregado de informações que brigam entre si e que parece que a menina saiu de dentro da máquina de lavar roupa.
O mix não deu certo. Entendo o esforço do grupo em não ficar na zona de conforto e apostando numa ousadia absoluta, mas pecaram pelo excesso. E ainda parece que não foi o mesmo grupo que desenvolveu os dois looks, um esta muito bom e o outro esta beirando um desastre.
O grupo 3 era composto por Lucas, Jessica, Lisiane e Hannah. Estes foram os look mais bacanas da competição, tanto que arrebataram a preferência do juri, por unanimidade.
Looks do grupo 3 |
O segundo look também é bem bacana, uma cartela de cores variada e bem composta. Uma menina largada, mas nem tanto, uma vez que lembra uma It Girl, mas não deixa de ser bem confortável e descolado, um look que cabe perfeitamente para um passeio descontraído com as amigas numa tarde. E também casa perfeitamente para uma baladinha, sem nenhuma preocupação.
Depois das batalhas de look o grupo 2 foi para a temida repescagem.
Fiquei meio preocupada com a Duda, porque a insegurança dela poderia derrubá-la. Ela ficou, visivelmente, abalada e descontrolada.
1. Duda. 2. Victor 3. Marina e 4. Gabi |
O look do Victor esta meio pobre, mas ainda sim tem um certo destaque. Olhando os looks da Marina e da Gabi, eu vejo uma grande similaridade entre eles. Mas no look da Gabi eu vejo um problema grave, eu a vejo no look, eu não vejo uma pauta. Parece que o look é feito para ela e não para um público.
A eliminação
Sinceramente, eu não gostei da eliminação do Victor, porque o look dele não estava tão ruim assim. Até era um dos dois melhores da repescagem.
Mas o que o derrubou não foi a falta de estilo, mas o erro de conceito. Porque ele, não sei porque cismou, que o look streewear não precisa de acessórios. E a Adriana deu uma bronca construtiva nele.
Victor. |
"Da onde você tirou essa ideia de que na moda steet não se usa acessórios? É o lugar onde mais pode, cada um usa o que quer. Cuidado com os seus conceitos de moda, eu acho que vc precisa de mais referências”, nas palavras de Yoshida.======================================================
Não podemos esquecer o juri. Composto por Thaís Losso, estilista e colunista da Capricho, Tatiana Schiboula, redatora chefe da Capricho, Tavares e Lucas, ambos do Fresno.
Texto de Dryca Lys
Fonte: Temporada de Moda Capricho.
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