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LUTO: Meus sinceros sentimentos as vítimas de Realengo.

Que neste momento tão doloroso, Deus possa confortar o coração das famílias dilaceradas por este evento trágico e que também abra nossos corações para parar a cultura do ódio.

Se por um minuto todos nós parassemos para pensar que a cultura do ódio que vem sendo disseminada ao longo do tempo fosse parada agora e no lugar dela fosse disseminado o amor, a compreensão, a tolerância, o respeito, enfim bons sentimentos e boas ações talvez não aconteceriam estas tragédias que acontecem.

Esta na hora de todos nós nos conscientizarmos que todas as ações ruins que praticamos contra qualquer pessoa gera uma reação. E que talvez esta reação não seja imediata, mas seja alimentada para ser desferida anos depois. E o pior, contra pessoas que não tiveram nenhuma relação com o evento ao qual se esta procurando vingança.

Até quando seremos coniventes com alguns preconceitos que parecem ser totalmente bobos, mas na realidade não são.

Estou profundamente triste com o ocorrido no Rio de Janeiro. E é o momento de refletirmos. "É hora de construir uma nova história, uma história de amor, de paz e de respeito."

Você pode não concordar com muitas coisas, mas você não precisa criar encrencas por coisas que você não aceita e não entende.

Este poema eu escrevi relembrando muitos fatos que demonstram que há uma cultura de ódio sendo disseminada e que esta cultura do ódio precisa ser parada.

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Cultura do ódio (Dryca Lys)



Espalhem a cultura do medo
difundam a cultura da violência;
enquanto todos têm a sensação de desespero
eu vou lutando para manter a minha paciência.



O movimento nos hospitais não para de crescer,
entre os mortos e feridos, eu tento entender
o que anda acontecendo conosco ?
Eu perdi a esperança, só sinto desgosto.
O povo esta sendo caçado, abandonado à própria sorte
nas mãos dos bandidos esta a nossa sentença de morte.


Espalhem a cultura do medo
difundam a cultura da violência;
enquanto todos têm a sensação de desespero
eu vou lutando para manter a minha paciência.


Explorem todas as forças de quem trabalha,
declarem a guerra civil, o mais fraco perdeu a batalha.
Por baixo dos panos tentam esconder a verdade...
Escancarem as garras da corrupção e da indignidade...
Autoridades vendem se para satisfazer sua ganância
destruam o povo, roubem a nossa minguada esperança.


Espalhem a cultura do medo
difundam a cultura da violência;
enquanto todos têm a sensação de desespero
eu vou lutando para manter a minha paciência.


Congratulem todos os que vivem da vadiagem;
bajulem os servos do crime e da sacanagem.
Espalhem o medo, disseminem o poder do terror
isso mesmo, propaguem que a vida perdeu o valor.
Lembre se que quem “derruba” também pode perder
Lembre se que eu vou continuar lutando contra você.

Poema integrante do Livro A Barca do Sonho de Dryca Lys

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