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Acidentes aéreos: Prevenção começa com fiscalização.

Após 3 anos de espera, começaram a elucidar o porque do desastre do Voô Rio Paris, que culminou com a morte de todos que ocupavam aquele voô da Air France.
Como já era esperado, os pilotos foram responsabilizados pelo desastre. Que pena, eles não serão penalizados, porque estão mortos.
Mas temos que pensar. Não é mais admissivel que as empresas tentem sempre se esquivar de suas responsabilidades. Ficando sempre o pensamento do "problema de quem morreu".
As famílias não esperam apenas o valor monetário das indenizações de quem sofre um acidente aéreo. Elas esperam mais que isto.
As famílias esperam que as empresas passem a adotar medidas que evitem ao máximo que a acidentes como estes aconteçam.
Também esperam das autoridades brasileiras um posicionamento mais firme com relação a aviação. Porque as empresas são responsavéis sim. Mas as autoridades brasileiras também são, por se tornarem coniventes com a questão.
Chega do jogo de empurra-empurra de responsabilidade pelos problemas. Assumir o erro é uma maneira de encontrar o caminho para corrigir as falhas.
E também a fiscalização das condições do equipamento, da qualidade dos que operam o transporte aéreo, manutenção correta das máquinas são caminhos que previnem.
Porque acima da lucratividade com a atividade aérea é preciso entender que vidas humanas estão em risco. E a vida é um bem que não pode ser substituído nem taxado.
Porque se pode indenizar as famílias com dinheiro, mas a dor da ausência nunca será apagada.
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Terrorismo institucional[1]
Dryca Lys



Eu vou seguindo em frente, sobrevivendo
ao caos que se instaurou em meu país...
Sou brasileiro, sou teimoso, sou sobrevivente
do abandono institucional em que fui deixado.
Minha terra é dona de beleza exuberante
do Cristo Redentor, natureza e a brasilidade
de um povo que teima, insiste em ter a esperança
que esse barco furado vai, um dia, melhorar.


A verdade grita aos ouvidos surdos
dos governantes que nós mesmos elegemos.
Brasil que não conhece o significado de democracia
Brasil que se recobre todo em contraste...
De um lado, país rico e desenvolvido
com força em belas centrais  financeiras;
por outro lado um país abandonado
a sua própria sorte, onde a sua miséria


é maior, é humana. Eu estou querendo
entender o que acontece aqui, veja só a matriz
da corrupção esta em Brasília e de repente
explode a sujeira do Congresso e muita lambança
na direção do Estado brasileiro, descaso retumbante
das nossas autoridades, alguém pode me explicar
que país é este ? Dê me a droga daquela felicidade
plastificada vendida nas prateleiras do mercado.



Nós continuamos com os altos gritos mudos
tentando sobreviver em meio a guerra que vivemos
todos os dias, fome e caos para a periferia
luxo e violência para a elite, constante embate
de valores perdidos, todos os sonhos perdidos
no mar de podridão da tal justiça, enquanto besteiras
se sucedem lá em cima, o povo esta aprisionado
ao medo aqui embaixo, e ainda tem quem espera
pelo tal desenvolvimento da nossa federação
mas o que vemos é o desprezo com a nação
brasileira... Chora, chora meu povo brasileiro;
pois quem tinha que te proteger, no cativeiro
te lançou... A nação inteira está acorrentada
no navio negreiro do caos e da tragédia anunciada.
Pátria amada que deveria se tornar um país forte
Continua condenando seu povo a própria morte.


Choro os mortos dessa onda de negativismo
do país, somos reféns do Estado que faz terrorismo
todo dia. Choro a força que tem o crime organizado
choro pela falta de vergonha na cara, virou moda
ser criminoso, terrorista, desumano... Dê me a droga
daquela felicidade vendida na prateleira do mercado.
Pátria amada que deveria se tornar um país forte
continua condenando seu povo a própria morte.


[1] Elegia dedicada a todas as vítimas de acidentes aeronáuticos, rodoviários no Brasil. Dedicada também a todo povo brasileiro, vítima de abandono, descaso e afronta dos que deveriam nos proteger. Pois são representantes eleitos pelo povo e não ditadores imundos do terrorismo do seu próprio ego.

Poema que integra o Livro Serenissima de Dryca Lys.

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