Essa semana a cozinha do Masterchef pegou fogo. Segunda feira foi a final do Masterchef EUA e vimos a competidora Claudia derrubar o visionário Derrick e levar o título, com suas raízes mexicanas.
E no Brasil não foi diferente não. Dayse Paparoto foi subestimada desde o inicio do Masterchef, onde quase todos os competidores a, injustamente, consideravam fraca, sem técnica, sem talento.
Chegamos a ver o absurdo de seu ex-chef a tratar como uma simples garota da limpeza, na prova de equipe do Cordeiro.
RECADINHO PARA O IVO: Agora que a Dayse ganhou, não vá ficar se gabando que ela foi sua sous chef, porque durante a competição, enquanto você poderia ter mostrado sua condição de mestre que a ensinou e apoiá-la na caminhada dela, pois a vitória dela se refletiria na sua carreira. Você preferiu humilha-la e subestimá-la. A aprendiz superou o mestre.
Mas Dayse sempre mostrou sua qualidade como cozinheira e o mais bonito, ela não perdeu a cabeça. Ela foi na dela, mostrando que tem bases solidas da gastronomia clássica. E depois tocou o terror na final.
E o mais legal, a vitória da Dayse foi um tremendo cala boca naqueles que no alto de seus egos inflados se achavam os Deuses da Cozinha.
Daqueles que humilhavam a Dayse pelo fato dela ser mulher dentro da cozinha, que a subestimavam somente porque ela tem bases fortes da cozinha clássica.
Mas como a própria Paola Carosella disse "para quebrar as regras, é preciso conhecê-las primeiro".
E realmente foi uma verdadeira lição dada através da Dayse Paparoto, quem tem base de conhecimento, não tem medo de mostrar o que sabe, que tem humildade para desenvolver seu trabalho e que não esta nem ai para a aprovação social dos outros, consegue se destacar e mostrar todo o seu potencial.
Realmente foi emocionante, foi uma uma final que mostrou uma grande lição. Quem tem base quebra as regras com maestria. As bases não podem ser descartadas pelo ego inflado.
Neste dia a gastronomia ficou em festa. è isso aí grande Paparoto.
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