O texto é da querida Glória Rabelo e entra numa temática bem interessante. A vida do idoso e suas relações interpessoais.
O elenco é afinado e bem sincronizado, com elementos de dança marcada em suas performances e com o acting impecável. Vale a pena conferir. Uma dança completamente sincronizada e perfeita entre cada ator e atriz em cena.
A protagonistas mostram as duas nuances completamente opostas, mas que se atraem o tempo inteiro criando uma tensão envolvente e misteriosa. Nos revelando que por baixo de toda repulsa se esconde uma atração que não tem fim, ainda mais na relação entre irmãs.
A beleza com que a terceira idade é tratada encanta o espectador, nos mostrando que ao se chegar a terceira idade ainda existem medos, sonhos, vontades, desejos, alegria... Que há um ser humano em completa evolução e com uma beleza totalmente diferente e completamente maravilhosa. Chegar a terceira idade é um presente para poucos.
A beleza com que a terceira idade é tratada encanta o espectador, nos mostrando que ao se chegar a terceira idade ainda existem medos, sonhos, vontades, desejos, alegria... Que há um ser humano em completa evolução e com uma beleza totalmente diferente e completamente maravilhosa. Chegar a terceira idade é um presente para poucos.
Vamos lá. O texto.
Gloria Rabelo traz seu segundo texto aos palcos. E com maestria tratou de temas doloridos, alguns segredos que se arrastam até a superfície e sufocam, quando não são colocados à luz para libertar quem os guarda.
Com uma beleza incrível ela tratou da dor, do medo da solidão {de estar sem um relacionamento ou sem sua descendência}, o medo do abandono {que alimenta a solidão}, os fantasmas do passado oriundo de traumas e abusos que podem mudar o comportamento de alguém para sempre.
Dos sonhos escondidos, da busca da própria identidade e o medo da rejeição. A terceira idade que nos mostra a beleza de viver uma existência completamente diferente em cada pessoa e que, gentilmente, nos convida, nós que somos mocidade e juventude, a olhar com carinho e apreço aos que vão envelhecendo por fora, mas tem dentro de si um universo cheio de brilho e completamente inexplorado que nos pode ensinar muito.
Uma autora excelente, uma peça única e maravilhosa.
Com uma beleza incrível ela tratou da dor, do medo da solidão {de estar sem um relacionamento ou sem sua descendência}, o medo do abandono {que alimenta a solidão}, os fantasmas do passado oriundo de traumas e abusos que podem mudar o comportamento de alguém para sempre.
Dos sonhos escondidos, da busca da própria identidade e o medo da rejeição. A terceira idade que nos mostra a beleza de viver uma existência completamente diferente em cada pessoa e que, gentilmente, nos convida, nós que somos mocidade e juventude, a olhar com carinho e apreço aos que vão envelhecendo por fora, mas tem dentro de si um universo cheio de brilho e completamente inexplorado que nos pode ensinar muito.
![]() |
Direção de Dan Rosseto |
Uma autora excelente, uma peça única e maravilhosa.
A direção de Dan Rosseto, como eu já disse anteriormente, este diretor não deve nada a Broadway.
Ele é forte em sua visão estética, é competente em sua direção de cena e é coerente com a sua bagagem de vida. Levando a obra teatral a um patamar único. Que faz com que o elenco coloque no tablado do teatro toda a sua melhor atuação, com verdade e graça. E com isto faz o espectador caminhar em uma viagem completamente modificadora e, assustadoramente, perturbadora. Pois há um incomodo e, deste incomodo, acontece uma transformação.
Antonio Fagundes, em uma de suas entrevistas, disse que o Teatro esta morrendo. Na minha visão, o Teatro nunca morre, ele se transforma todos os dias. Se renova, nos encanta, tem uma magia que o cinema e a televisão nunca terão.
Nesta constante reinvenção do Teatro, somos agraciados com grandes artistas que nos modificam com sua obra.
Entre que a porta sempre esta aberta. E é só uma semaninha que pode mudar a sua vida e os seus conceitos. VALE A PENA.
Entre a porta esta aberta, até o dia 17 de março no Teatro Itália, às 18h.
Avenida Ipiranga, 344 - República, São Paulo
Ele é forte em sua visão estética, é competente em sua direção de cena e é coerente com a sua bagagem de vida. Levando a obra teatral a um patamar único. Que faz com que o elenco coloque no tablado do teatro toda a sua melhor atuação, com verdade e graça. E com isto faz o espectador caminhar em uma viagem completamente modificadora e, assustadoramente, perturbadora. Pois há um incomodo e, deste incomodo, acontece uma transformação.
Antonio Fagundes, em uma de suas entrevistas, disse que o Teatro esta morrendo. Na minha visão, o Teatro nunca morre, ele se transforma todos os dias. Se renova, nos encanta, tem uma magia que o cinema e a televisão nunca terão.
Nesta constante reinvenção do Teatro, somos agraciados com grandes artistas que nos modificam com sua obra.
Entre que a porta sempre esta aberta. E é só uma semaninha que pode mudar a sua vida e os seus conceitos. VALE A PENA.
Entre a porta esta aberta, até o dia 17 de março no Teatro Itália, às 18h.
Avenida Ipiranga, 344 - República, São Paulo
Imagens: Instagram da Peça.
0 comentários:
Postar um comentário