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Com Amor, a quem interessar!

O equilíbrio.
Por muito tempo a gente se guia pela opinião dos outros e tudo que todo mundo tem para nos dizer o tempo todo.

"Não use tal coisa", "Não ande com tais pessoas"... E o mais engraçado é aquela frase "me diga com quem tu andas que eu direi que tu és".

Porém quando a gente passa a investigar a si mesmo e começa entender como a nossa vida pode impactar o mundo e as pessoas ao nosso redor, então começamos a aprender ver muito além das imposições que tentam colocar para guiar nosso caminho.

Para nós, mulheres, o condicionamento é mais intenso. Desde muito cedo somos ensinadas a ser um padrão que exigem de nós. E chega a ser cruel a imposição de padrões desde nossa infância, pois cria dores que nem com muita terapia consegue-se vencer.

Não se leva em conta genética, não se leva em conta problemas emocionais, não se leva em conta doenças... Você nasceu mulher, você já é imediatamente colocada numa caixa e  você tem que seguir as regras sem questionar.

Porém o que ninguém te diz. É que este regramento todo, inútil, não te protege em nada. Pelo contrario... Faz você construir defesas contra tudo e contra todos.

Cria uma competitividade entre as pessoas, completamente desnecessária, uma vez que cada pessoa é um individuo completamente diferente do outro.

É cruel crescer sempre sorrindo e calado, escondendo tudo que você quer ser ou que você pode alcançar. Pois você é moldado para seguir algo. Ser o que esperam de você.


Dai você cresce... E não consegue se relacionar com o outro. Alguns porque puderam tudo e nunca foram contrariados e não conseguem aceitar opiniões diferentes. E outros, porque foram tão podados em sua vida. Que aprenderam e acreditam que devem aceitar tudo sem protestar e com um grande sorriso no rosto.

Por isto tantos relacionamentos, amizades ou amorosos, naufragando. Pois as pessoas tem uma tremenda dificuldade em ouvir o outro, sem qualquer tipo de julgamento ou sem qualquer tipo de pré-conceito.

Então nascem as lacunas dentro dos relacionamentos, que são preenchidos com várias coisas que são distrações. E que acabam se tornando mais importantes que o ato de se relacionar como pessoas abertas à conhecer o outro.

Não estamos mais entendendo como a vida segue um curso próprio, que leva tempo. Que pede relacionamento e que nos ensina a ver as pessoas como alguém que tem sentimentos e medos como todos nós.

Estamos vivendo o tempo do imediatismo. E da movimentação de relacionamentos na velocidade da luz. E se possível, tenhamos vários relacionamentos sem compromisso, mas não temos qualquer compromisso com o sentimento das outras pessoas.

Estamos enfrentando a era da Solidão, onde qualquer demonstração de afeto sincero e genuíno é visto pelos ângulos mais sombrios e com todo o receio possível.

Estamos vivendo a era do faça tudo que quiser e não se importe com as consequências. E a situação tende a piorar.

Eu sonhei com uma geração que alcançaria a completa evolução tecnológica e cientifica, mas seria, ainda sim, humanizada e mais solidaria.


Pedimos a mudança, mas não sabemos direito para onde estamos indo. Nem sabemos que tipo de mudança realmente queremos. Pois são tantas vozes dizendo o que devemos fazer. Que mais estamos ficando confusos e muito longe de uma evolução.

Diante dos confrontos de opiniões fugimos da troca de conhecimento e partimos para a imposição do que achamos ser certo. E quando aparece uma opinião diferente, massacramos até esta voz se calar.

E isto não ajuda. Pois alguém que pode ter a opinião diferente da minha, pode ter fatos que se juntados com os que eu conheço. E estudados, podem oferecer uma nova saída que nem se imaginava.

Nelson Rodrigues já dizia que ter opinião é algo suicida, justamente pelo fato de muitos não buscarem opiniões diferentes, mas sim procuram pessoas que apenas concordam passivamente.

E isto não é construção de diálogo é apenas ouça o que eu falo e concorde com o que eu digo.

Precisamos aprender a ouvir à todos, e principalmente saber separar todas as opiniões e junta-las e tentar construir o diálogo saudável. Que pode contribuir para mudanças positivas dentro da nossa vida e do nosso convívio diário.

Ser realmente livre e entender que quem esta ao nosso redor também é livre. E, principalmente, o mesmo direito a liberdade que eu tenho o outro tem também.

Porém a liberdade não é libertinagem. Liberdade carrega em si a responsabilidade de saber que a cada escolha que se faz, há uma consequência que acompanha nossos atos. E algumas vezes as consequências podem ser o que nós não esperávamos ou queríamos. Mas elas estarão lá.

Exatamente como já foi dito, não espere que uma macieira produza limões. Não espere que uma plantação de cenouras produza maracujás. Isto não vai acontecer.

Não se deixe levar pelas várias vozes ao seu redor que dizem o que você tem que ser ou o que você tem que sentir. Se você estiver diante de uma amizade genuína e de amor sincero e leal. Então siga aquilo que realmente te faz bem, não o que todo mundo espera que você faça. Afinal a sua felicidade depende mais de você do que dos outros ao seu redor. E a experiência do outro somente lhe serve de referencia. Mas somente você pode seguir o seu caminho.

Algumas vezes falamos em empatia, mas será que temos empatia pelo o outro. Ou somente fingimos nos importar para parecer legal. Mas quando a pessoa precisa, viramos as costas e a deixamos lá sozinha.

Julgamos o outro com tanta severidade, mas nos esquecemos que ali existe um ser humano cheio de medos e inseguranças. Que talvez só precise ouvir "tudo bem, vai ficar tudo bem". Ou que precise de alguém que tenha a coragem de se levantar de onde esta e dar um abraço na pessoa. Sem dizer uma palavra. Apenas estar lá pela pessoa e para ajudá-la a se sentir segura e amparada.

Nem tudo na vida precisa envolver dinheiro, bens materiais e sexo. Satisfação momentânea. Não. Muitas coisas na vida pedem apenas carinho, cuidado e vontade de estar perto.

As coisas mais simples são as que mais impactam. Pois elas nos deixam na dúvida "isso é real?".

Apenas deixe a vida lhe mostrar como é fácil ser feliz. Mas isto só depende de você.


Fotos: Internet

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